segunda-feira, 23 de maio de 2011

Marcha da Maconha satiriza evangélicos em marcha paralela contra a droga

As críticas diretas e indiretas aos evangélicos, que realizaram marcha no mesmo horário, nas proximidades da Assembleia Legislativa de Recife, deram o tom belicoso na Marcha da Maconha deste ano. Foram muitas as provocações.
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Em dado momento da caminhada, um dos locutores que se revezavam ao microfone informava que, pelo rádio, os evangélicos estavam esculhambando com a Marcha da Maconha, tendo como principal argumento o fato de estarem defendendo a família.
“Aqui tem família também. Maconheiro não é filho de chocadeira não!”, devolveu o rapaz.
De fato, alguns pais acharam por bem levar suas crianças para a movimentação. Havia também muita gente com seu cão. Apareceu até um surfista com prancha e tudo!
Em outro cartaz, um manifestante escreveu um recado criacionista. “Foi Deus que criou a planta”.
Outro, com orientação ecologista, lembrava os princípios medicinais. “O seu remédio também vem da natureza”.
Na mesma linha legalize, um terceiro reclamava da hipocrisia chamando a atenção para a questão racial. “Para que ter os olhos verdes, se o verde da natureza deixa os meus olhos vermelhos”
Em unissono, somente o grito de guerra cantado como hino de futebol. “Sou maconheiro, com muito orgulho, com muito amor”

Marcha dos evangélicos

Mais de mil pessoas participaram de uma passeata em oposição à Marcha da Maconha, que aconteceu no bairro do Recife na tarde deste domingo (22). Pastores, membros de igrejas evangélicas e de outros segmentos da sociedade da civil levantaram a bandeira da não descriminalização das drogas e da afirmação dos valores da famílias pelas ruas do centro da cidade.
A manifestação, liderada pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Família, o deputador estadual e pastor Cleiton Collins, do PSC, durou cerca de duas horas. Seguindo um trio, a caminhada aconteceu no bairro da Boa Vista,  partindo da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na área central do Recife, e percorrendo as Avenidas Mário Melo e Cruz Cabugá, Rua do Hospício, Avenida Conde da Boa Vista e Rua da Aurora.
Segundo o pastor Cleiton Collins, o evento teve dois dias para se organizar. “Ficamos aguardando um posicionamento do Ministério Público depois de termos pedido a proibição da Marcha da maconha, que é uma apologia às drogas. É um crime”, afirmou.
Para o médico e membro da Federação Pernambucana de Residências Terapêuticas, Marcelo Machado, o ato pode alertar as pessoas que a questão das drogas é um problema de saúde pública. “Já vivemos uma epidemia de crack. O percurso do vício tem como porta de entrada, muitas vezes, a maconha, que é uma droga psicotrópica e que agrava problemas de surtos psicóticos, por exemplo”, conta.
A auxiliar de serviços gerais Gilvânia Batista, 43 anos, acredita que a manifestação é uma forma de defender os direitos da família. “Temos que estar atentos aos problemas que afetam as famílias, principalmente no que diz respeito à entrada dos jovens no mundo das drogas”. Ela também  faz parte de um grupo de uma igreja evangélica no bairro do Curado IV e tenta conscientizar os jovens para não usar drogas.

por Pastor Genildo Alves.

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